segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Oratoire Saint-Joseph et Mont Royal

Prosseguindo com a nossa série de posts sobre os nossos passeios no Canadá, vamos falar hoje sobre o Oratório de São José e o Monte Royal.

Neste dia, a previsão era de temperatura em torno de calorosos 0°C e aberturas de sol no período da tarde. Como bom curitibano eu já enfrento temperaturas próximas a 0°C desde o berço, então neste dia foi moleza.  

Começamos o nosso passeio pela igreja. O Oratório fica em uma das encostas do Mont Royal, chegamos lá através da estação Côte-des-Neiges da linha Azul do metrô. Da estação do metrô já dá pra avistar o morro e em poucos passos você já começa a avistar o oratório. A construção da igreja é impressionante. A sua cúpula é a segunda maior do mundo (60 metros de altura e 39 metros de diâmetro), perdendo apenas para a cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano.

 
A visita começa por uma explanada, onde você caminha até o início da escadaria. Como estava tudo coberto de neve a escadaria estava parcialmente interditada e a caminhada era encerrada já nos pés da igreja. Entrando na igreja a gente já se depara com a cripta e a sua capela, esta já é grande o suficiente para colocar muita igreja de Curitiba no chinelo. A construção é belíssima e ao lado dela fica a parte dedicada ao Frère André que foi o responsável pela construção da igreja. Subindo em direção a igreja você passa por uma parte toda dedicada a ele, o principal destaque fica para as velas da capela que dão um ar surreal ao local.

A igreja propriamente dita é uma igreja em cruz latina e é provida de um interior impressionantemente limpo para uma igreja católica. A sua construção começou em 1924 e só terminou em 1966. Todo o complexo começou a ser erguido em 1904 com uma pequena igreja que ainda está conservada.

Depois da visita a igreja fomos para o Mont Royal com uma passada no Marché Jean-Talon (estação Jean-Talon, linhas azul e laranja). Para chegar ao morro utilizamos a estação Mont-Royal (linha laranja) e depois o ônibus 97 (o que poupa uma bela escalada).

O monte no inverno é realmente lindo. Ver os caminhos cobertos de neve com as árvores como moldura é de deixar qualquer um abobalhado. Descemos perto do Lago dos Castores e caminhamos até o Belvédère. O caminho era bem movimentado e o branco da neve contrastava com a neve da cidade já pisoteada e suja devido ao sal. A vista lá e cima é muito bonita, pena que a previsão do tempo não se concretizou e a visibilidade estava um pouco limitada.

Após a jornada, nada como ir até o hotel se esquentar um pouco e se preparar para o Feux-sur Glace no Quais du Vieux-Port, mas isto é para outro post.

Abraços!

EA


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vieux Montréal

Bon jour mes amis !


Depois de uma pequena ausência por motivos de preguiça maior, voltamos aos posts.

Seguindo a série da nossa viagem ao Québec vamos falar hoje sobre o nosso primeiro passeio. Como ficava perto do hotel resolvemos começar a nossa exploração pela parte velha de Montreal. Como guia nós utilizamos o livro Lonely Planet Montreal & Quebec City (City Guide) Comprado na Amazon enquanto ainda estávamos no Brasil.

O passeio foi bem divertido e já o começamos pagando o nosso primeiro mico em terras québécoises. Logo na primeira praça que achamos paramos para “explorar” a neve. Enquanto estávamos lá nos apresentando e sendo apresentados a ela, um senhor passou por nós e disse tirando sarro "S’appele la neige!" (Se chama neve!). Bom, feitas as apresentações em português e em francês nós continuamos o nosso passeio.

A cidade velha é muito interessante, mas o que nos impressionou mais (além da neve kkk) foi o porto velho. O rio estava bem congelado nas partes mais paradas como na saída do canal La chine A igreja Notre Dame de Montréal também é muito bonita. Neste dia a orquestra sinfônica de Montreal estava fazendo um ensaio para um show de luzes e música que eles iriam fazer e que iria ser transmitido pela RDI / Radio Canada.

No entardecer deste dia tivemos o nosso primeiro contato com uma nevasca, na verdade uma nevinha fina que caiu enquanto estávamos passeando pela rue Sainte Catherine.

Então é isto pessoal! Abraços e até o próximo passeio!

EA

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Primeira Missão: Compras

Ok, eu confesso, não sou a melhor pessoa para falar de compras, mas quando um país te recebe com uma temperatura de -13°C, a primeira coisa que você pensa é em roupas mais quentes.

Depois de nos instalarmos no hotel e descansarmos um pouco da viagem, fomos direto às lojas para achar roupas e botas adequadas ao inverno canadense. Escolhemos como ponto inicial do Complexe Desjardins , que ficava em frente ao hotel. O shopping é bem interessante, com um mix de lojas e uma boa praça de alimentação com WiFi (“uifi” em québécois) gratuito. Neste centro de compras fica também uma loja da rede Dollarama, o R$ 1,99 canadense.


A Dollarama mais parece uma Casa China, onde você acha de tudo a preços muito em conta. Claro que a qualidade dos produtos nem sempre é a mesma que você acharia em outras lojas, mas para duas semanas de frio estava ótimo. No total entre luvas e gorros a compra não passou de $ 6,00.

Após este passeio pelo R$ 1,99 fomos atrás de casacos e botas para a neve. As botas nós compramos na loja Globo no Centre EATON, onde elas estavam em promoção. As da DP saíram por $49,99 e as minhas por $69,99, ambas feitas para agüentar um frio de -20°C.

Quanto aos casacos, nós acabamos não comprando. Como bom curitibano eu preferi minimizar o frio e ver o que dava. A DP passou os dias com um casaco emprestado de uma amiga e eu com a minha boa e velha japona. Tirando os dias com temperaturas de -18°C ela se mostrou bem valente e o cachecol, o gorro e as luvas ajudaram bastante a vencer o frio do norte.

É isto aí mes amis! Não foram muitos gastos no primeiro dia, mas para um bom mão de vaca como eu, os preços estavam bem mais interessantes do que nós tínhamos previsto.

No próximo post começam os passeios.

Um abraço,

EA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Viagem ao Quebec

Olá pessoas!

Para começar as postagens de 2011 com o pé direito, vamos colocar aqui uma série de posts sobre os passeios que a gente fez na nossa aventura de 15 dias pelas terras québécoises. Não prometemos colocar um por dia ou um a cada “x” dias, mas vamos atualizando de quando em quando.


Saímos de Curitiba no dia 08 de dezembro pela TAM rumo a Guarulhos. O vôo foi bem tranqüilo e até saiu antes da hora. Já em São Paulo fizemos o cheking na AIRCANADÁ, da DP fez pela máquina automática (muito fácil) e eu fui para o balcão de cheking sem bagagens. A gente já havia despachado tudo de Curitiba, mas eu preferi falar com a atendente só para ter certeza, afinal ninguém quer chegar ao Canadá sem malas.


O vôo para Toronto foi bem tranqüilo também, a tripulação preferia o inglês, mas nos viramos com ele mesmo. Demos sorte, pois ninguém foi ao nosso lado, assim tínhamos três bancos para duas pessoas. A
comida, jantar e café da manhã, é padrão companhia aérea, dá pra comer, mas não é algo que você tenha saudades quando está em solo. O ruim foi ser apresentado ao “chafé” padrão norte-americano.

O pouso foi o mais suave das nossas vidas, mas antes da aterrisagem o piloto anuncia em três línguas para ninguém ficar com dúvidas: Temperatura no momento em Toronto, -13°C! Como estávamos de jeans e camiseta pensamos “f...!”, mas como tudo é aquecido, para ter contato com o frio tivemos que dar um pulo fora do aeroporto.

A imigração (como turista) foi fácil, depois que você passa nem acredita que foi só isto. Malas recuperadas, após a imigração, e despachadas para Montreal. Literalmente, tirar de uma esteira, andar para outra sala e colocar em outra, nada de novo cheking ou qualquer outra coisa.

O aeroporto de Toronto é fantástico, grande, muito grande, e muito bem organizado. Simples, prático e fácil. A única coisa que ficamos tristes é que não tinha muita neve, dava pra ver mais grama do que os tais sonhados montes brancos.

O vôo para Montreal dura cerca de uma hora, quase a mesma coisa que o vôo entre Curitiba e São Paulo. A diferença é a paisagem, tudo branco, até aonde a vista alcançava.

Chegando em Montreal tivemos o primeiro contato com a neve de verdade, mais de 30 cm acumulados nas calçadas. Foi a primeira fez que vimos neve, não temos palavras para descrever o que foi. A primeira parada ainda dentro do aeroporto foi no banheiro, dá-lhe colocar casaco, meia, ceroula, luva, cachecol, gorro e muitas mais peças de roupa não eu não usava desde criança. Segunda parada, já parecendo um urso polar, Tim Hortons! Que chocolate-quente bom! O copo médio, já com impostos, saía por $1,40. Nada como tomar uma boa bebida quente vendo a neve branquinha lá fora.

Fomos para o hotel de ônibus, linha 747. Viagem fácil, em 30 minutos estávamos desembarcando na esquina da nossa casa pelos próximos dias.

O cheking no hotel foi de deixar de cabelo em pé. Chegamos e falamos que tínhamos uma reserva. A pessoa da recepção pediu o nome da pessoa que fez a reserva e um cartão de crédito para bloquear o valor. Só isto! Não pediram documentos, não precisamos preencher formulários e nem nada mais que você possa imaginar. O povo canadense se mostrou muito prático e simples, o tempo todo.


Depois de hospedados fomos sair atrás de roupas próprias e calçados para a neve, mas isto já é outro post...

Abraços e até breve!
EA

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Feliz 2011

Olá Pessoas!

Um ótimo 2011 para todos nós, cheio de viagens, imigrações e aventuras!

Já voltamos da nossa viagem à Québec e em breve postaremos as novidades e histórias, mas já adianto, foi MUITO bom!

Mont Royal - Montréal

Abraços,
EA