segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

L'entrevue

Salut notres amis!


Na semana passada foi nossa entrevista (mais especificamente na quarta-feira).

Fomos para SP na terça-feira à noite e ficamos no The Time Othon Suítes (bem ruinzinho pelo valor cobrado), quase na esquina com a AV. Berrini, pertinho do escritório de imigração do Québec. Como nossa entrevista era somente às 14h30, saímos do hotel ao meio dia e fomos almoçar e fazer uma hora no shopping D&D, que fica quase em frente ao prédio do escritório.  Lá, comemos o arroz com feijão, carne moída e abobrinha mais caro de nossas vidas. Mas como estava tudo muito cheio, era a opção disponível.

Seguimos para a recepção do prédio às 13h45 e a recepcionista pediu para esperarmos até às 14h15. Neste horário subimos até o 15º andar e fomos recepcionados em québécoise por uma moça muito simpática que pediu para aguardarmos em uma sala ao lado. Nesta sala tinha uma TV ligada com um show do Cique du Soleil (não era Celine Dion rs).

Esperamos uns 10 minutos e fomos chamados pelo M. Leblanc.  Ele nos recepcionou de forma bastante calorosa, e de início, já nos perguntou para onde gostaríamos de ir. Falamos que era para Longueuil e ele ficou bastante surpreso, comentando que não é um lugar muito procurado pelos imigrantes. A partir deste momento, ele começou a pedir os documentos, começando pelos do EA (requerente principal) e depois os meus.

Primeiro foram os documentos de identificação (Passaportes, certidões de nascimento e certidão de casamento), depois foram os diplomas e os históricos escolares. Neste momento, ele estava bem descontraído e até brincou que nossos diplomas (da Universidade Federal do Paraná) pareciam notas de R$ 20 devido à coloração amarela.  O EA aproveitou a brincadeira e disse que, apesar de a cor do papel ser igual à de uma nota de R$ 20 a cor da borda era de uma nota de R$ 50 e que era bem melhor. Depois disso, o EA entregou o diploma do técnico em Desenho Industrial e com isso, ganhamos mais 6 pontos. O meu diploma ele somente olhou e não falou mais nada, no entanto, houve um pouco de confusão com as datas já que terminei meu curso em 2006, mas só recebi o diploma em 2009.

Na etapa seguinte, ele nos solicitou os comprovantes de trabalho, seguindo a mesma ordem, primeiro os do EA e depois os meus. Para o EA, ele pediu além da carteira de trabalho algum outro comprovante e nesta hora ele soltou o primeiro “Tabarnouche!”, já que o EA tinha todos os holerites das empresas que havia trabalhado, bem como a comprovação de um prêmio que havia ganho e contratos de estágio de mil novecentos e bolinha (brincadeira, eram de 2004). Os meus, ele mal olhou novamente.

Pediu também os certificados de francês e inglês e pediu em francês para que o EA falasse em inglês quais eram as motivações para imigrarmos para o Québec. O EA respondeu direitinho, dizendo que até havíamos feito uma apresentação em Power Point sobre o assunto (e foi abrindo o computador) e disse que era em francês, mas que poderia tranquilamente traduzir para o inglês. M. Leblanc respondeu em francês que poderia ser em francês mesmo e acabou todo o extenso diálogo em inglês kkk

Mostramos a apresentação e ele começou a ler tudo com a maior atenção, nem precisamos falar muito sobre o assunto. Colocamos algumas informações sobre a violência citando que, em Curitiba, no primeiro final de semana de dezembro haviam sido relatados 24 assassinatos e  que em Montréal, em todo o ano passado ocorreram 37 homicídios. Neste momento ele soltou o segundo “Tabarnouche!”, falando que há 15 anos ele esteve aqui e que de uns tempos para cá muitos candidatos curitibanos tem reclamado da violência.

Na mesma apresentação, havíamos colocado nossos planos (A, B e C), que ele olhou rapidamente. Após, ele pediu para olhar as vagas de emprego do EA e também o currículo. Disse que o currículo em francês estava bom e que conhecia duas das empresas das quais eram as vagas, inclusive, sabia o endereço de cor. Comentamos que, quando estivemos no Québec, um dia nos perdermos e fomos parar na frente de uma delas.

Na apresentação colocamos também um mapa de Montréal dividido por regiões e o EA disse que, as vagas dele por sorte não estavam na região anglófona da cidade. M. Leblanc ficou surpreso e disse que não havia notado.

Depois, mostrei as minhas vagas e também meu currículo. Ele olhou apenas a primeira vaga e ficou realmente empolgado com a empresa, comentando que realmente era um lugar muito bom de se trabalhar, que paga muito bem, possui inúmeros benefícios e que, se ele tivesse a oportunidade, gostaria de trabalhar lá. Disse que para a minha área, eu deveria fazer um currículo mais técnico e rabiscou umas 3 páginas me explicando qual deveria ser o melhor formato para o meu CV. Nesta hora, já estávamos bem relaxados e tínhamos quase certeza que havíamos sido aprovados.

Logo depois, ele pegou o famoso “Apprendre  le Québec”  e dois pequenos folders e nos entregou. Também foi imprimindo o nosso CSQ e preenchendo mais alguns formulários.  Nesta hora, estávamos eu e o EA conversando sobre a vaga que ele tinha acabado de ver e daí ele parou o que estava fazendo e voltou a conversar conosco sobre o assunto. Recomendou que eu alterasse meu CV e começasse aplicar desde já, e disse que, caso fosse chamada poderia tentar agilizar o processo federal ou pedir um visto de trabalhador temporário.

Conversamos com ele por cerca de uma hora e ele se mostrou muito simpático e amigável. Não houve muitos momentos de silêncio durante a entrevista e esta foi muito tranquila. Podemos dizer que nossa experiência foi muito proveitosa e que não foi tão difícil quanto pensávamos. Penso que, isso depende muito da experiência de cada um, mas que o fato de estarmos calmos ajudou bastante.

Como bônus, fomos aprovados com um F (francófonos) em nossos CSQ e saímos de lá muito felizes. De lá, fomos direto para Congonhas e voltamos para Curitiba sem maiores problemas.

Mais detalhes sobre o nosso dossier e outras informações que possamos ter esquecido postaremos em breve.

Abraços,

DP e EA

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rendez-vous

Salut montres amis!

Faltando apenas uma semana para o rendez-vous, nós continuamos trabalhando no dossier. Estamos trabalhando em uma versão em Power Point e outra impressa, além de agrupar todos os documentos necessários.

Agora é terminar a preparação e cruzar os dedos.

Abraços
DP e EA

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

40 ans de système métrique

Salut mes amis !

O Canadá está completando 40 anos de utilização do sistema métrico, que é o nosso sistema internacional de medias. Lembram da escola? Metro, litro, grama e etc.?

Então, alguns países de origem britânica como os Estados Unidos ainda utilizam plenamente o sistema imperial e outros como o Canadá começaram a transição, mas não terminaram. A imagem abaixo, tirada do Journal Métro, ilustra bem isto.


Normalmente quando as pessoas pensam em imigração e adaptação ao novo ambiente dificilmente pensam nos sistemas de medidas do país. Como turistas, no ano passado, o único calculo que tivemos que fazer foi para regular o ar-condicionado do quarto no hotel de Montréal. Já para quem pretende morar lá, como nós, o ideal é estudarmos um pouco antes e termos algumas contas simples na cabeça para ajudar.

Pés Quadrados (pi²)

É o equivalente a um quadrado de 12 polegadas de lado (30,7 cm). Ou para ficar mais fácil 0,09 m². Para a conversão para metros quadrados ficar mais fácil e arredondada, você pega a área dada em pés quadrados e corta um zero. Como exemplo as áreas das casas e terrenos é dada em pés quarados (10.000 pi² ± 1.000 m²)

Polegadas (po)

Para resumir a polegada é equivalente a 25,4 mm ou 2,54 cm. O problema da polegada são as frações nas quais normalmente ela é medida. 2”1/2, 5”1/4 etc. Não conheço um sistema simples para fazer a conversão, o mais fácil é ter uma calculadora à mão. Como curiosidade o sanduíche grande do Subway mede 12 po. e o pequeno 6 po. 

Galão (gallon)

Esta media é engraçada. O galão britânico foi baseado em um galão de cerveja (4,54 litros) e o americano em um galão de vinho (4,54 litros). Quer uma dica? Lembra-se da calculadora das polegadas? É melhor usar ela de novo.

Libras (livre)

A libra volta a ficar mais fácil, joga a calculadora no bolso. Uma libra é equivalente a 0,45 kg (meio quilo para facilitar). Se você pesa 70 kg no Brasil você vai pesar 140 livres no Québec!

Milhas (milles)

Calma, estas milhas são as milhas aéreas das companhias de aviação. No Canadá eles já adotaram os quilômetros para as distâncias nas estradas e as velocidades dos carros. Já se você for visitar o vizinho do sul você vai ter que usar o fator de conversão de 1,6. Se você estiver a 100 milhas por hora numa estrada norte americana é bom você tirar o pé do acelerador, você vai estar á 160 km/h.

Onça Líquida (oz.)

Se você achava que só existiam a onça pintada e a onça parda, eis a onça líquida. Uma onça líquida, ou oz, é equivalente a 29 ml. Para facilitar 1 litro é equivalente a aproximadamente 33 oz.

No começo pode parecer um pouco confuso, mas a prática e uma tabela básica no bolso ajuda bastante.

Abraços!
EA

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Retorno

Olá Pessoas!

Depois de um tempo ausente, nós passamos só para dizer que estamos vivos. Estamos naquela fase chata gostosa de preparar o dossier para a entrevista e os papéis para o processo federal.

Logo logo voltamos com mais notícias.

Abraços,
DP e EA

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Les États-Unis vont se séparer avant le Québec

Olá meus amigos!

Venho compartilhar uma matéria "emprestada" do Journal Metro de Montréal. Ela está em francês, mas achei realmente muito interessante. Para ler ela diretamente no jornal basta clicar aqui.

Abraços a todos e contagem regressiva para a entrevista.
EA


Eh oui mes amis, si vous voulez mon humble avis, les États-Unis d’Amérique vont se séparer en au moins trois parties dans environ 30 ans. Les États-Unis deviendront alors les États-Désunis.




Le clivage abyssal et les dissensions irréconciliables qui sévissent entre les fanatiques obsédés du Tea Party, des républicains et des télévangélistes face aux politiques préconisées par les démocrates et autres modérés des États-Unis, n’iront pas en s’estompant mais en s’accentuant dangereusement devant les problèmes structurels majeurs à résoudre au pays et devant la perte inexorable de pouvoir économique et politique mondial de ce pays. Les jeux sont faits et on va être témoin de l’implosion des États-Unis. Avec tout ce qui arrive, on ne peut plus dorénavant écarter cette possibilité.



On le voit bien, les positions des ultralibéraux de droite sur la résolution de problèmes importants aux États-Unis, comme ceux de la dette publique, le système de santé, les pensions de vieillesse, la fiscalité, la criminalité, la diplomatie (ou plutôt souvent l’absence de diplomatie) internationale, etc. sont aux antipodes des solutions avancées par les démocrates.



À l’investiture actuel du Parti républicain, c’est celui qui met de l’avant les politiques les plus ridiculement à droite qui reçoit le plus d’appuis des membres de ce parti politique, allant de Michele Bachmann à Rick Perry et de Sarah Palin à Hermain Cain. Comment, dans un aussi grand et puissant pays, de tels ignorants en sont-ils venus à prétendre à la présidence et à compter sur des millions de partisans?



Avant, quand les États-Unis dominaient et contrôlaient économiquement et politiquement le monde, les dissensions et les problèmes internes étaient masqués. Les États-Unis pouvaient payer les coûts phénoménaux de leur présence militaire dans tous les continents, de leur horrible système de santé privé deux fois plus cher par habitant que dans tout autre pays occidental et de leurs titanesques cadeaux fiscaux accordés aux ultrariches et aux entreprises, en allant simplement piger dans les ressources naturelles et les services publics qu’ils détenaient dans de nombreux pays.




Ne pouvant plus se servir allègrement dans l’assiette à beurre de ces pays, qui se sont extirpés de l’hégémonie américaine en nationalisant leurs services publics et leurs ressources naturelles (sauf évidemment le Canada encore et toujours entièrement inféodé à son maître), afin de payer les milliards pour leurs politiques militaires, fiscales et économiques du laissez-faire, tout cela a fait littéralement exploser les inégalités et la criminalité à des niveaux records et fait ressurgir au grand jour des problèmes jusqu’alors camouflés. Résultats : la classe moyenne s’est appauvrie, est surendettée et n’a plus les moyens de consommer, d’où la récession. Voilà où conduit la concentration excessive de la richesse.



Ce qui exacerbe autant les intégristes de droite des States, c’est la perte rapide de leur pouvoir économique mondial face à des pays comme la Chine, la Russie, le Brésil et l’Inde, qui doivent leur immense succès à une présence importante de l’État et à la propriété collective et nationale de leurs ressources naturelles, de leurs services publics et de leurs grandes entreprises. Aurait-on pu penser, il y a seulement de ça 10 ans, lire ce titre dans Le Devoir le 14 septembre dernier : «Le Brésil, la Russie, l’Inde et la Chine se réuniront à Washington pour établir un plan visant à aider la zone euro à se remettre sur les rails.» Ayoye, ça fait mal à l’égo des pays colonisateurs.



Aux États-Unis, les déments de droite tiennent non seulement à un État minimal pour ne pas dire néant, mais cultivent aussi la haine de ceux qui militent pour l’intervention des gouvernements, même dans les services sociaux de base, en les traitant de socialistes et de communistes pour faire peur au monde. Pour ces maniaques, c’est l’individualisme et leurs fausses libertés individuelles qui priment au détriment du bien commun qu’il faut absolument abattre. L’individualisme à tout crin n’est pas la solution mais le problème qui mène au chaos.




Même des pays européens, sud-américains, asiatiques et africains alliés ont pris leur distance face aux États-Unis depuis l’ère folle de Bush junior, Rice, Cheney, Rumsfeld et compagnie. Mieux vaut dorénavant être sur ses gardes et prêt à toute éventualité si jamais une débile comme Sarah Palin prend le pouvoir. Depuis la présidence de Bush Jr. et de son équipe de survoltés, les États-Unis ont perdu leur vernis et leur influence au niveau de la diplomatie internationale. Ils ne commandent plus du tout le même respect. On n’a plus peur de les confronter. Tiens, même l’ex-président mexicain Vicente Fox, qui a étudié aux States et qui a toujours représenté un allié fidèle, a fait récemment la leçon à l’actuel président des États-Unis, Barack Obama, en ces termes très durs : «Le problème avec les États-Unis, c’est qu’ils interviennent partout en pensant qu’ils proposent des solutions alors qu’ils ne font que créer des problèmes» (Le Devoir, 30 mai 2011). On parle ici de l’ancien président de droite du Mexique Vicente Fox et non de Fidel Castro ou de Hugo Chavez.



Eh oui, après l’Union soviétique, la Yougoslavie, la Tchécoslovaquie, le Soudan, etc., voilà que les États-Unis vont se disloquer en au moins trois États indépendants, dont deux États modérés et économiquement puissants mais trop éloignés géographiquement pour n’en faire qu’un, le Nord-est (New York, Massachusetts, Pennsylvanie, Illinois, etc.) et l’Ouest (Californie, Washington, etc.) et un autre pays formé des États très à droite du Sud et du Centre avec en tête de liste le Texas. C’est bien pour dire, les États-Unis vont se séparer avant le Québec et le reste du Canada ou peut-être au même moment si l’Alberta décidait de se joindre au nouvel État du Centre-sud des États-Unis. Imaginez, le Québec obtiendrait son indépendance grâce à la défection de l’Alberta conservatrice.



La perte de pouvoir et d’influence internationaux amène plusieurs Américains à ne pas le reconnaître et à ne pas l’accepter. Comme ils veulent continuer à dominer et à contrôler le monde, en n’ayant toujours plus les moyens de leurs ambitions, cela va alimenter davantage leur fanatisme et leur esprit belliqueux, créant au passage des remous et des clivages profonds, irréconciliables, provoquant des soulèvements populaires qui feront sauter et éclater le pays en au moins trois États indépendants. Vous allez voir dans trente ans et vous m’en donnerez des nouvelles.



La façon tonitruante avec laquelle ils ont fêté le dixième anniversaire du 11 septembre (omettant les millions de morts, blessés, orphelins, veufs en Irak) et la ridicule et envahissante présence militaire avec les drapeaux, les militaires, les avions et autres dans tous les matchs de sports amateurs et professionnels, entre autres, démontrent bien la fragilité de la marmite américaine prête à sauter à n’importe quel moment. Comme le chantait Mitsou, «Bye bye mon cowboy»!.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Convocação para Entrevista

Caros amigos, hoje recebemos por e-mail a convocação para a nossa entrevista no BIQ! Quase não acreditamos quando vimos.

A nossa entrevista foi marcada para o meio de dezembro. Pelo menos vamos ter ainda um bom tempo para nos preparar.

Abraços,
DP e EA

domingo, 14 de agosto de 2011

Il Fait Chaud Dans le Métro

Salut mes amis!

Segue um vídeo divertido sobre o calor que faz dentro do metro de Montréal. Nós estivemos lá em pleno inverno e era até engraçado tira e põe de casaco toda vez que tinhamos que utilizar o transporte em comum.


Abraços!
EA

terça-feira, 26 de julho de 2011

Campo Minado

Salut mes amis !

Eu sei que o assunto já está mais que batido nos blogs sobre imigração, mas hoje saiu no site da Gazeta do Povo mais uma matéria sobre os números da violência no Paraná. O mais assustador de tudo é que o nosso estado tem 12 cidades entre as mais violentas do Brasil, oito delas ficam na região metropolitana de Curitiba. Quatro das 11 primeiras estão intimamente ligadas com a capital paranaense, isto é, 36% das 11 cidades mais violentas do país estão no entrono de Curitiba.

Quando a gente esteve no Québec no ano passado, em duas semanas nós ouvimos apenas dois casos de assassinato na televisão. O primeiro era de uma pessoa ligada a máfia italiana e o segundo morreu atropelado por um carro em alta velocidade nas ruas de Montréal.

Justamente ontem, na aula de francês, nós estávamos discutindo sobre a sensação de segurança que era sentina nas ruas da Europa e do Canadá. É sempre triste se deparar com este tipo de diferença, ainda mais quando os números da cidade onde a gente mora são tão preocupantes.

Segue aqui o link da matéria para quem interessar.

Abraços,
EA

terça-feira, 12 de julho de 2011

Escola Pública

Ontem à noite, vendo o CQC na Band, vi voltar à tona um projeto de lei de 2007 do senador Cristovam Buarque. A proposta de lei do senador é de tornar obrigatório todo filho de político estudar em escolas públicas.

A idéia, a qual acho fantástica, deveria ser uma obrigação nata em qualquer povo civilizado. Além das escolas públicas, creio que os políticos deveriam ser obrigados a utilizar todos os serviços públicos como transporte, saúde e aposentadoria. Claro que eles também acabariam criando uma “elite” nos serviços públicos, mas quem sabe assim eles fariam um pouco da obrigação deles de zelar pelo bem público.

A matéria do CQC é fantástica, mostra o orgulho dos senadores dizendo que os seus filhos estudam em escolas particulares.



Se alguém ainda não sabe os motivos pelos quais nós queremos fugir do Brasil, aqui fica mais um.

Quem quiser colaborar com a idéia do senador, fica aqui o link do abaixo assinado no Facebook.

Abraços,
EA

PS: O nosso processo continua parado no BIQ.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

60 Dias

Salut mes amis!

Só uma passada rápida por aqui para falar que hoje faz 60 dias que enviamos a papelada para o BIQ. Já recebemos das duas primeiras caras, mas até agora nada de convocação para a entrevista.

Continuamos esperando...

Abraços,
EA

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Notícias aleatórias

Bom dia a todos,

Hoje fui publicado um estudo da ONG Save the Children com um ranking dos melhores e dos piores países do mundo para se ter um filho. A partir de diversos indicadores que levam em conta a expectativa de vida, educação, condição econômica e até a participação política das mulheres, foi elaborado um ranking por grupo de países.
 O Canadá ficou em 24º lugar dentre os 43 países considerados mais desenvolvidos e o Brasil em 12º no lista dos países em desenvolvimento (de um total de 79 países).
Ainda há a classificação para os países onde a grande maioria vive em extrema pobreza. O pior país do mundo para ser mãe é no Afeganistão, onde a expectativa de vida feminina é de apenas 45 anos e onde 1 em cada 5 crianças morrem antes de completar 5 anos.
Comparando Canadá x Brasil, pode-se ver claramente que o Brasil ficou muito melhor colocado do que o Canadá em suas respectivas categorias. Porém as realidades são bem diferentes:
- No Brasil, o risco de morte materna é de 1 para cada 860, enquanto que nas terras geladas é de 1 para cada 5600;
- Expectativa de vida das mulheres aqui é de 70 anos, enquanto que lá, é de 83.
- A taxa de mortalidade infantil para menores de 5 anos é de 6 para cada 1000 no Canadá e no Brasil é de nada menos que 21 por mil nascidos vivos.

Quem tiver interesse, segue link da pesquisa completa.

Até mais,
DP

sábado, 30 de abril de 2011

Uma Sexta-Feira Especial

Salut notres amis!

Esta sexta-feira foi uma data muito especial. Não estamos falando do casamento do Willian e da Kate, futuros reis da Inglaterra e, conseqüentemente, do Canadá também. Estamos falando de nós mesmos :)

Ontem chegou pelos correios a segunda carta do nosso processo! Ela foi postada exatamente duas semanas depois da primeira, mas como tivemos os feriados de Tiradentes e da Páscoa, ela demorou um pouco mais para chegar. Assim como a primeira, ela foi enviada para o endereço onde nós moramos e não para o de correspondência. Tudo bem, ninguém é perfeito.

Um abraço a todos, e vamos cruzar os dedos e torcer para que logo chegue a convocação para a entrevista.

EA

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Estude nas Universidades do Québec

Olá amigos,

Como ocorreu o ano passado, novamente haverá em Curitiba um evento realizado pela CREPUQ (Conferência dos reitores das Universidades do Québec) no qual é possível conhecer melhor as universidades de lá, os cursos oferecidos e como fazer para ser admitido. É dada uma enfase maior para quem deseja ir ao Québec na condição de estudante estrangeiro, mas é bom para conhecer um pouco como funciona o sistema universitário naquelas bandas.

Em Curitiba, será no dia 05 de maio, das 16h às 21h.
Hotel Radisson
AV 7 de Setembro, 5190

http://www.estudenoquebec.com.br/

Até mais,
DP

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Processo de Imigração - Novidades

Bom dia a todos,

No último dia 13 (quarta-feira), recebemos nossa primeira carta, avisando da abertura do processo e confirmando o débito no cartão de crédito. Não estávamos esperando abrir a caixa de correio e encontrar a carta do escritório lá, pois informamos como endereço de correspondência o endereço dos pais do EA, pois dificilmente tem alguém lá em casa para receber as cartas. No entanto, quando chegamos a noite em casa, lá estava a carta.
Agora é esperar pela segunda e pela convoncação para a entrevista!
Abraços,
DP

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Notícias sobre o Québec

Olá a todos,

Hoje pela manhã saiu uma matéria sobre o Canadá, mais especificamente sobre o Québec, no Bom Dia Brasil. Fala sobre a falta de profissionais qualificados, principalmente enfermeiros. Em geral, não fala nada que ainda não saibamos mas, não custa ler.

Segue link para a matéria:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/04/canada-busca-no-brasil-profissionais-que-estao-em-falta-em-quebec.html

Até mais,
DP

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Débito no Cartão

Olá pessoas!

Um post rápido, apenas para contar as boas novas. Hoje houve um débito no nosso cartão de crédito no valor do processo do CSQ! Agora só falta esperar as cartas.

Abraços,
EA

quarta-feira, 30 de março de 2011

Université de Montréal e Ahuntisc

Salut mes amis !

Continuando a série... No dia seguinte à nossa visita aos principais pontos turísticos de Montréal, nós resolvemos nos dedicar a nossa futura vida québécois. Neste dia a DP tinha um rendez-vous agendado com um professor da Université de Montréal pela manhã e a tarde nós fomos visitar o bairro de Ahuntsic, um dos bairros que cogitamos como nossa futura morada.

O mais difícil no dia foi se achar dentro da Université. Ela é enorme, e faz o Centro Politécnico da UFPR parecer coisa de criança. O professor, também um imigrante, foi bem atencioso.

Já em Ahuntsic, nós andamos bastante pelas principais ruas, apesar do frio e da neve que caiu o dia inteiro. Lá nós tivemos o nosso primeiro contrato com os pombos canadenses, também conhecidos como esquilos. O bicho é muito simpático e curioso. Segue a foto de um deles que resolveu investigar os dois trouxas turistas que estavam chamando por eles, mesmo debaixo da neve.


Abraços,
EA

Brasil faz acordos para ampliar voos com Canadá, México e Rússia

Olá a todos,

De acordo com a notícia que li agora a pouco na Gazeta do Povo, o Brasil deve ampliar o número e a frequência dos vôos com alguns países, dentre eles o Canadá.
Isso deve facilitar a vida daqueles que ainda vão imigrar e também daqueles que lá já se encontram, já que, todo mundo deixa aqui pelo menos uma parte da família e também amigos.
Imagino que, com esta mudança, deva haver mais ofertas de vôos e de companhias aéreas que fazem a rota Brasil - Canadá. Quem sabe até, devido a concorrência, uma redução nas tarifas (vale a pena sonhar).

Segue a matéria:
Brasil faz acordos para ampliar voos com Canadá, México e Rússia

Abraço a todos!
DP

segunda-feira, 28 de março de 2011

Biosphère, Biodôme e Estágio Olímpico

Olá Pessoas!

Retomando a série sobre a nossa viagem pelo Québec, hoje vamos falar de alguns dos principais pontos turísticos de Montreal. No nosso terceiro dia de turismo pelas terras geladas do norte, nós resolvemos ir à Biosphère, Biodôme e ao Estádio Olímpico.

Neste dia nós já amanhecemos um uma grata surpresa, foi o dia da nossa primeira nevasca. Ela começou durante o nosso café da manhã no restaurante do hotel, nem acreditamos quando os primeiros flocos grandes de neve começaram a cair. Parecíamos duas crianças em noite de natal.

Como estávamos lá para fazer turismo e não para ficar reclamado do frio, pegamos nossas botas, casacos e gorros e fomos passar. Primeira parada Biosphère. Para chegar até lá nós pegamos a linha Amarela na estação Berri-UQAM. A viagem é rápida e para chegar ao parque Jean-Drapeau devemos descer logo na primeira parada.

A Biosphère é um lugar dedicado as ciências e ao meio ambiente. A construção é o antigo pavilhão americano da Expo-67 e é um ótimo lugar para se ir com as crianças. Dentro dele ocorrem diversas exposições e das salas mais altas dá pra ter uma vista panorâmica do parque. No nosso caso só víamos a neve que caía lá fora.

A nossa próxima parada foi no cassino. Não temos nada a comentar sobre ele, é até meio deprimente ver pessoas idosas, já em cadeiras de rodas, passando o dia apenas apertando o botão dos caça-níqueis. Próxima parada, Biodôme.

O Biodôme foi construído para ser o velódromo das olimpíadas de 1976, mas em 1992 ele foi convertido para ser um zoológico coberto. Dentro dele nós podemos ver uma reconstrução dos principais biomas do continente americano. A Amazônia, a floresta mista do Québec, o Golfo do São Lourenço e os pólos estão expostos lá com a sua fauna, flora e clima. Nem preciso falar do calor e umidade que sentimos na floresta tropical. A visita é nota 10, pudemos ver bichos brasileiros, canadenses e até pingüins.

Aproveitando a nossa passagem pelo parque olímpico, fomos conhecer o estádio e a sua famosa torre inclinada. Foi durante as olimpíadas de Montréal que a ginasta romena Nadia Comăneci, conseguiu as suas históricas nota 10,0 na ginástica olímpica. No estádio foram realizadas as cerimônias de abertura e encerramento, as competições de atletismo, a final do futebol masculino e provas de equitação.

Infelizmente não conseguimos fazer o tour interno, mas não perdemos a chance de subir na torre e de conhecer as instalações aquáticas. Para subir na torre, a mais alta torre inclinada do mundo, você deve pegar um elevador que sobre pelo lado de fora dela. Lá de cima a vista da cidade é espetacular. Deu para ficar sonhando com o dia que nós iremos chamar tudo aquilo de lar.

Então é isto povo. Dúvidas ou sugestões é só entrar em contato hehehe

À bientôt,
EA

sexta-feira, 25 de março de 2011

Comemoração Dupla!

Salut notres amis!

Este post é por uma dupla comemoração. A primeira é que este modesto blog comemorou ontem 1 ano de vida! Neste um ano ele acumulou 30 postagens, teve 145 visitantes diferentes vindos de 10 países de 3 continentes e também teve 519 visualizações de páginas.

Mas, o motivo real das comemorações é o segundo. Ontemenviamos, finalmente, a nossa documentação para obtermos o CSQ. Mandamos tudo via SEDEX e agora estamos acompanhando pelo site dos Correios para ver se vai ser entregue ainda hoje em São Paulo.


É isto aí amigos, agora é cruzar os dedos e se empenhar ainda mais nas aulas de Francês.

Abraços!
DP e EA

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Falando de Montréal...


Bonjour, mes amis!

Uma passagem rápida por aqui para divulgar uma matéria da Gazeta do Povo de hoje (10/02/2011) falando de Montréal.
De acordo com a jornalista, ela viajou a convite da Comissão de Turismo do Canadá, com apoio do Turismo de Montreal.
Gostei da matéria e da iniciativa, até porque tem várias fotos para ficar com saudades...

http://www.gazetadopovo.com.br/turismo/conteudo.phtml?tl=1&id=1095249&tit=24-horas-na-europeia-ilha-do-Canada
 
Abraço a todos,
 
DP

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Show de Fogos

Salut mes amis!

Conforme prometido vamos falar hoje sobre o show de fogos Feux sur Glace do Quais du Vieux-Port de Montréal. O festival de fogos ocorreu entre dezembro 2010 à janeiro 2011 (desculpem só avisar agora) junto a pista de patinação do porto velho. Fomos lá no dia 11 de dezembro quando quem se apresentou foi a La firme Royal Pyrotechnie com uma apresentação sobre temas musicais de filmes.

A apresentação foi indescritível, 20 minutos de fogos perfeitamente sincronizados com as músicas. Fogos para todos os gostos e de tudo que é cor. O de resto eu deixo as imagens falarem pela gente!






Abraços!

EA

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diferenças Culturais Beneficiam Estrangeiros no Local de Trabalho

Olá Pessoas!

Cruzei com esta matéria no site da UOL, não sei se é verdade ou não, mas vale a reflexão. Quem já está no Canadá pode falar melhor sobre isto.

Os cientistas de psicologia Geoffrey Leonardelli e Sôo Min Toh, da Universidade de Toronto (Canadá), estudaram como trabalhadores locais reagem a colegas imigrantes. Eles fizeram dois estudos de campo com empregados locais que já haviam trabalhado com imigrantes de outros países.

Os resultados mostraram que os trabalhadores canadenses ajudavam mais os estrangeiros quando havia uma categorização clara das diferenças entre os dois e quando a empresa empregadora era vista como justa e imparcial. “Diferenças de grupos frequentemente criam uma mentalidade ‘nós versus eles’, mas nós descobrimos que quando os empregados sentiam que eles estavam sendo tratados justamente pelos seus empregadores, era mais provável que as diferenças de grupos se manifestassem como uma mentalidade ‘nós e eles’”, diz Toh.

De acordo com o estudo, estrangeiros se beneficiam mais ao dividir abertamente suas diferenças culturais do que quando tentam se encaixar na cultura do país que os recebe. As diferenças fazem com que eles sejam mais bem aceitos.

Leia mais sobre o estudo em Psychological Science (em inglês)

Abraços e uma boa reflexão a todos!
 
EA

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Oratoire Saint-Joseph et Mont Royal

Prosseguindo com a nossa série de posts sobre os nossos passeios no Canadá, vamos falar hoje sobre o Oratório de São José e o Monte Royal.

Neste dia, a previsão era de temperatura em torno de calorosos 0°C e aberturas de sol no período da tarde. Como bom curitibano eu já enfrento temperaturas próximas a 0°C desde o berço, então neste dia foi moleza.  

Começamos o nosso passeio pela igreja. O Oratório fica em uma das encostas do Mont Royal, chegamos lá através da estação Côte-des-Neiges da linha Azul do metrô. Da estação do metrô já dá pra avistar o morro e em poucos passos você já começa a avistar o oratório. A construção da igreja é impressionante. A sua cúpula é a segunda maior do mundo (60 metros de altura e 39 metros de diâmetro), perdendo apenas para a cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano.

 
A visita começa por uma explanada, onde você caminha até o início da escadaria. Como estava tudo coberto de neve a escadaria estava parcialmente interditada e a caminhada era encerrada já nos pés da igreja. Entrando na igreja a gente já se depara com a cripta e a sua capela, esta já é grande o suficiente para colocar muita igreja de Curitiba no chinelo. A construção é belíssima e ao lado dela fica a parte dedicada ao Frère André que foi o responsável pela construção da igreja. Subindo em direção a igreja você passa por uma parte toda dedicada a ele, o principal destaque fica para as velas da capela que dão um ar surreal ao local.

A igreja propriamente dita é uma igreja em cruz latina e é provida de um interior impressionantemente limpo para uma igreja católica. A sua construção começou em 1924 e só terminou em 1966. Todo o complexo começou a ser erguido em 1904 com uma pequena igreja que ainda está conservada.

Depois da visita a igreja fomos para o Mont Royal com uma passada no Marché Jean-Talon (estação Jean-Talon, linhas azul e laranja). Para chegar ao morro utilizamos a estação Mont-Royal (linha laranja) e depois o ônibus 97 (o que poupa uma bela escalada).

O monte no inverno é realmente lindo. Ver os caminhos cobertos de neve com as árvores como moldura é de deixar qualquer um abobalhado. Descemos perto do Lago dos Castores e caminhamos até o Belvédère. O caminho era bem movimentado e o branco da neve contrastava com a neve da cidade já pisoteada e suja devido ao sal. A vista lá e cima é muito bonita, pena que a previsão do tempo não se concretizou e a visibilidade estava um pouco limitada.

Após a jornada, nada como ir até o hotel se esquentar um pouco e se preparar para o Feux-sur Glace no Quais du Vieux-Port, mas isto é para outro post.

Abraços!

EA


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vieux Montréal

Bon jour mes amis !


Depois de uma pequena ausência por motivos de preguiça maior, voltamos aos posts.

Seguindo a série da nossa viagem ao Québec vamos falar hoje sobre o nosso primeiro passeio. Como ficava perto do hotel resolvemos começar a nossa exploração pela parte velha de Montreal. Como guia nós utilizamos o livro Lonely Planet Montreal & Quebec City (City Guide) Comprado na Amazon enquanto ainda estávamos no Brasil.

O passeio foi bem divertido e já o começamos pagando o nosso primeiro mico em terras québécoises. Logo na primeira praça que achamos paramos para “explorar” a neve. Enquanto estávamos lá nos apresentando e sendo apresentados a ela, um senhor passou por nós e disse tirando sarro "S’appele la neige!" (Se chama neve!). Bom, feitas as apresentações em português e em francês nós continuamos o nosso passeio.

A cidade velha é muito interessante, mas o que nos impressionou mais (além da neve kkk) foi o porto velho. O rio estava bem congelado nas partes mais paradas como na saída do canal La chine A igreja Notre Dame de Montréal também é muito bonita. Neste dia a orquestra sinfônica de Montreal estava fazendo um ensaio para um show de luzes e música que eles iriam fazer e que iria ser transmitido pela RDI / Radio Canada.

No entardecer deste dia tivemos o nosso primeiro contato com uma nevasca, na verdade uma nevinha fina que caiu enquanto estávamos passeando pela rue Sainte Catherine.

Então é isto pessoal! Abraços e até o próximo passeio!

EA

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Primeira Missão: Compras

Ok, eu confesso, não sou a melhor pessoa para falar de compras, mas quando um país te recebe com uma temperatura de -13°C, a primeira coisa que você pensa é em roupas mais quentes.

Depois de nos instalarmos no hotel e descansarmos um pouco da viagem, fomos direto às lojas para achar roupas e botas adequadas ao inverno canadense. Escolhemos como ponto inicial do Complexe Desjardins , que ficava em frente ao hotel. O shopping é bem interessante, com um mix de lojas e uma boa praça de alimentação com WiFi (“uifi” em québécois) gratuito. Neste centro de compras fica também uma loja da rede Dollarama, o R$ 1,99 canadense.


A Dollarama mais parece uma Casa China, onde você acha de tudo a preços muito em conta. Claro que a qualidade dos produtos nem sempre é a mesma que você acharia em outras lojas, mas para duas semanas de frio estava ótimo. No total entre luvas e gorros a compra não passou de $ 6,00.

Após este passeio pelo R$ 1,99 fomos atrás de casacos e botas para a neve. As botas nós compramos na loja Globo no Centre EATON, onde elas estavam em promoção. As da DP saíram por $49,99 e as minhas por $69,99, ambas feitas para agüentar um frio de -20°C.

Quanto aos casacos, nós acabamos não comprando. Como bom curitibano eu preferi minimizar o frio e ver o que dava. A DP passou os dias com um casaco emprestado de uma amiga e eu com a minha boa e velha japona. Tirando os dias com temperaturas de -18°C ela se mostrou bem valente e o cachecol, o gorro e as luvas ajudaram bastante a vencer o frio do norte.

É isto aí mes amis! Não foram muitos gastos no primeiro dia, mas para um bom mão de vaca como eu, os preços estavam bem mais interessantes do que nós tínhamos previsto.

No próximo post começam os passeios.

Um abraço,

EA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Viagem ao Quebec

Olá pessoas!

Para começar as postagens de 2011 com o pé direito, vamos colocar aqui uma série de posts sobre os passeios que a gente fez na nossa aventura de 15 dias pelas terras québécoises. Não prometemos colocar um por dia ou um a cada “x” dias, mas vamos atualizando de quando em quando.


Saímos de Curitiba no dia 08 de dezembro pela TAM rumo a Guarulhos. O vôo foi bem tranqüilo e até saiu antes da hora. Já em São Paulo fizemos o cheking na AIRCANADÁ, da DP fez pela máquina automática (muito fácil) e eu fui para o balcão de cheking sem bagagens. A gente já havia despachado tudo de Curitiba, mas eu preferi falar com a atendente só para ter certeza, afinal ninguém quer chegar ao Canadá sem malas.


O vôo para Toronto foi bem tranqüilo também, a tripulação preferia o inglês, mas nos viramos com ele mesmo. Demos sorte, pois ninguém foi ao nosso lado, assim tínhamos três bancos para duas pessoas. A
comida, jantar e café da manhã, é padrão companhia aérea, dá pra comer, mas não é algo que você tenha saudades quando está em solo. O ruim foi ser apresentado ao “chafé” padrão norte-americano.

O pouso foi o mais suave das nossas vidas, mas antes da aterrisagem o piloto anuncia em três línguas para ninguém ficar com dúvidas: Temperatura no momento em Toronto, -13°C! Como estávamos de jeans e camiseta pensamos “f...!”, mas como tudo é aquecido, para ter contato com o frio tivemos que dar um pulo fora do aeroporto.

A imigração (como turista) foi fácil, depois que você passa nem acredita que foi só isto. Malas recuperadas, após a imigração, e despachadas para Montreal. Literalmente, tirar de uma esteira, andar para outra sala e colocar em outra, nada de novo cheking ou qualquer outra coisa.

O aeroporto de Toronto é fantástico, grande, muito grande, e muito bem organizado. Simples, prático e fácil. A única coisa que ficamos tristes é que não tinha muita neve, dava pra ver mais grama do que os tais sonhados montes brancos.

O vôo para Montreal dura cerca de uma hora, quase a mesma coisa que o vôo entre Curitiba e São Paulo. A diferença é a paisagem, tudo branco, até aonde a vista alcançava.

Chegando em Montreal tivemos o primeiro contato com a neve de verdade, mais de 30 cm acumulados nas calçadas. Foi a primeira fez que vimos neve, não temos palavras para descrever o que foi. A primeira parada ainda dentro do aeroporto foi no banheiro, dá-lhe colocar casaco, meia, ceroula, luva, cachecol, gorro e muitas mais peças de roupa não eu não usava desde criança. Segunda parada, já parecendo um urso polar, Tim Hortons! Que chocolate-quente bom! O copo médio, já com impostos, saía por $1,40. Nada como tomar uma boa bebida quente vendo a neve branquinha lá fora.

Fomos para o hotel de ônibus, linha 747. Viagem fácil, em 30 minutos estávamos desembarcando na esquina da nossa casa pelos próximos dias.

O cheking no hotel foi de deixar de cabelo em pé. Chegamos e falamos que tínhamos uma reserva. A pessoa da recepção pediu o nome da pessoa que fez a reserva e um cartão de crédito para bloquear o valor. Só isto! Não pediram documentos, não precisamos preencher formulários e nem nada mais que você possa imaginar. O povo canadense se mostrou muito prático e simples, o tempo todo.


Depois de hospedados fomos sair atrás de roupas próprias e calçados para a neve, mas isto já é outro post...

Abraços e até breve!
EA

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Feliz 2011

Olá Pessoas!

Um ótimo 2011 para todos nós, cheio de viagens, imigrações e aventuras!

Já voltamos da nossa viagem à Québec e em breve postaremos as novidades e histórias, mas já adianto, foi MUITO bom!

Mont Royal - Montréal

Abraços,
EA